segunda-feira, 10 de agosto de 2009


GRAÇAS A DEUS QUE ELES MORRERAM!
Graças a Deus que Martinho Lutero morreu!

Porque se não ele teria um infarto ao ver muitas igrejas evangélicas barganhando com Deus na hora da oferta. Se esquecendo que foi contra isso, principalmente, que ele (Lutero) combateu contra a igreja católica.

Graças a Deus que a viúva pobre que Jesus encontrou no gazofilácio morreu!

Ela seria discriminada pelo baixo valor da sua oferta, mesmo sendo o seu tudo. Na Renascer ela não seria "crente diamante", pois para tal status é necessário oferta de R$ 1.000,00. Ressalto que nunca teria direito a um "jantar apostólico" com o "Apóstolo" Renê Terra Nova.

Graças a Deus que Calvino morreu!

Do contrário perderia os cabelos e a barba ao ver que o seu ensino que fala que riqueza decorre unicamente do TRABALHO, foi esquecido. Hoje, os crentes são ensinados que é dando altas quantias de oferta, igual na loteria, é que irão sair da miséria. Se isso fosse verdade, ninguém mais investiria na bolsa de valores, pois depositaria na "igreja" que o retorno seria mais rápido.

Graças a Deus que o Apóstolo Paulo morreu!

Se não, ele iria chorar ao ver que ninguém hoje se lembra do que foi ensinado sobre oferta voluntária, com alegria e visando abençoar o próximo. Ele iria cair em depressão ao ver o "apóstolo" Waldomiro na televisão pedindo 20 % de dízimo. Iria ter insônia ao ver que se ensina mais sobre dinheiro do que sobre a graça de Deus manifestada na cruz, exceto quando a cruz se torna em amuleto para ser vendida em prol a algum “ato profético”.

Graças a Deus porque estou vivo!

Estou livre para seguir a Jesus apenas. Livre para servir ao próximo. Livre para me alimentar da simplicidade do Evangelho de Jesus. Livre com a minha consciência entender que o meu dinheiro, por incrível que pareça, é meu! ...rsrs... Vem do meu trabalho e até o próprio Deus respeita isso.

Livre para contribuir da forma como quero, simplesmente por valorizar uma aliança feita em amor... Sem barganhas a fazer.

Pense nisso.

Pedro Henrique Curvelo

AGOSTO DE 2009

EUFEMISMOS PARA O SARNEY





 
Perdoem-me se eu não sei utilizar um eufemismo para falar do Sarney. Digo isso porque quando vejo a carreira política do Sarney com as suas ignomínias, eu tenho a seguinte conclusão: Ele goza em nossa boca e a gente simplesmente engole!

Nos últimos dias estamos sendo estuprados pelas revelações do senado federal e os cidadãos brasileiros, na sua maioria, estão passivos. A depravação fica na nossa cara e os nossos sentidos de moral estão inertes.

Mas poderia ser simples, isto é, afastar a múmia do Sarney do senado, apurar os fatos que estão na cara e julgar. O simples, no entanto, dá lugar a pornocracia política, onde as maiorias dos senadores abrem as pernas para a mitológica ereção do presidente do senado com o seu excitante bigode.

Opa, cuidado!

Lula falou que devemos respeitar a biografia do Coronel Sarney. Collor, que na campanha presidencial de 1989 falou mal do dono do Maranhão, também fala que devemos reverência.

Lula parece que se esqueceu que a "biografia" desse "Excelentíssimo" é cheia de inconstâncias. Quando eram os militares que estavam no poder, lá estava o bigodudo contra a esquerda. Agora como Lula está no poder, Sarney fica agora do lado da "esquerda".

Nessa sujeira, o que mais me revolta não são os políticos, mas o povo brasileiro que na sua maioria permanece dormindo.

Por favor!

Em que buraco desse Brasil está a UNE e os Sindicatos? Onde está a classe artística?

Será que existe um remanescente dos que lutaram pelo Impeachment de Collor?

Concluo assim, que não merecemos a definição de prostitutas. Pois, estas recebem para darem uma “trepada”. O povo brasileiro não! Paga com os seus impostos para ser estuprado.

É o que penso.

PEDRO HENRIQUE CURVELO

Agosto de 2009

“DEUS” ESTÁ MORTO


“DEUS” ESTÁ MORTO

“Deus” está morto. Diante disso, algumas igrejas se tornaram museus que exploram os fragmentos de uma figura mítica. Para coexistir com o espírito capitalista que domina este mundo, onde tudo é produto e pode gerar lucro, transformamos sua história heróica em produtos, barganhas e objetos de manipulação.

Muitos cultos ou missas, seja a nomenclatura que for, são utilizados como palcos onde “os fins justificam os meios” para atender a cobiça de alguns “aiatolás” do empreendedorismo religioso. Jesus se transformou em “Jesuses”, virou caneca, pulseira, livro, CD, DVD, mágico, mega-sena e diversos outros objetos desassociados dos seus ensinamentos.

Gott ist tot!

Frase celebre do filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900).

“Matamos a Deus”, isto é, quebramos nossa aliança com aquele que É. Mumificamos o Divino nos sarcófagos dos nossos templos. Diante dessa ruptura com o Eterno, nos entregamos como crianças débeis para os lobos disfarçados de ovelhas, ou então, nos metamorfoseamos em deuses no Olímpio chamado Mundo.

Sedados pela nossa ignorância, nosso interior clama por ressurreição. Não Dele, pois o mesmo é o Autor da Vida, mas do comungar com Ele.

Pedro Henrique Curvelo
Julho de 2009